para a Andreia
Quantas flores têm
os teus amores,
quantas cores?
Quantos risos das crianças dos outros
habituadas a t’abraçar?
Quantos alvéolos dás aos seus ares
quando as inspiras a conta notas?
Do húmus brotam anjos
esvoaçando acrobacias e chilreios,
de melo
dias com que os enfeitas.
Paulo José Borges