Estacionada.
E de lá do alto nas águas-furtadas bem te espiei eu tantas vezes
Em sonhos enrolados de febres e torpores cronologicamente regulados
Pelas tuas saias cheias de personalidade
Negligenciando os joelhos reluzentes.
Cresceste traiçoeira como o são todas
As idades.
A bicicleta a secar a roupa estacionada
E cá do fundo do peito busco tudo o que foi
E nada nada.
Paulo José Borges
prompted by Rui Cavaleiro