quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Para sempre

Morrem-nos pessoas por entre as mãos.
Morrem-nos pessoas como irmãos.

In extremis procuramos o seu resgate
do chão
colhendo os pretéritos mais do que passados para que não se esqueça quem
ainda são.

Restam-nos intermitentes memórias que para sempre perdurarão se ao olvido
não adicionarmos ingratidão.


                                                Paulo José Borges