diz-me onde moro
por favor, não estou a brincar.
eu olho para as paredes impermeáveis de árvores
para o chão de erva que grassa
para o céu que se evade constelado das cidades
e não reconheço o caminho.
diz-me onde moro
onde habito
onde resido
onde é o meu lar.
se eu soubesse podias ser minha na
morada.
© Paulo José Borges
Sem comentários:
Enviar um comentário